Gente, fiz este outro blog para poder mostrar os trabalhos que eu fiz aqui em Portugal e na Inglaterra, com a ajuda do meu pai. Falem para os professores, deixem um recado, vejam os vídeos! Vou ficar super feliz!!!!
Ô, eu não parei de estudar não, viu?
FELIZ NATAL E ANO NOVO!!!!!
KIM !!!!!!!!!!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
UMA PESQUISA DE MÚSICA- VAMOS FALAR DE FADO???
O FADO – O QUE ALGUNS SITES NA INTERNET DIZEM
O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.
A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX.
Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingênua .
Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros gêneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como "fado".
Na primeira metade do século XX, foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as quintilhas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos. A figura do fadista nasce como artista. Esta foi a época de ouro do fado onde os tocadores, cantadores saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos.
Categorizações conhecidas
Aqui estão alguns tipos de fado: Alcântara, Aristocrata (Iniciado por Maria Teresa de Noronha, e progredido por membros da sua família), Bailado, Batê, Fado-canção, Fado Castiço (Fado tradicional dos bairros típicos de Lisboa), Fado Corrido (caracterizado por ser um fado alegre, desgarrado e dançável), Fado experimental (dentro do "fado do milênio", atinge o auge com Mariza), Fado Lopes, Fado Marcha Alfredo Marceneiro (criado por Alfredo Marceneiro), Fado da Meia-noite (criado por Felipe Pinto.)Fado Menor (caracterizado por ser um fado melancólico, triste e saudoso). Fado Mouraria,Fado Pintadinho,Fado Tango (criado por Joaquim Campos) Fado Tamanquinhas, Fado Vadio (fado não-profissional), Rapsódia de fados (Justaposição ou mescla de melodias tradicionais ou populares.) (fonte principal: http://pt.wikipedia.org)
O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.
A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX.
Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingênua .
Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros gêneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como "fado".
Na primeira metade do século XX, foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as quintilhas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos. A figura do fadista nasce como artista. Esta foi a época de ouro do fado onde os tocadores, cantadores saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos.
Categorizações conhecidas
Aqui estão alguns tipos de fado: Alcântara, Aristocrata (Iniciado por Maria Teresa de Noronha, e progredido por membros da sua família), Bailado, Batê, Fado-canção, Fado Castiço (Fado tradicional dos bairros típicos de Lisboa), Fado Corrido (caracterizado por ser um fado alegre, desgarrado e dançável), Fado experimental (dentro do "fado do milênio", atinge o auge com Mariza), Fado Lopes, Fado Marcha Alfredo Marceneiro (criado por Alfredo Marceneiro), Fado da Meia-noite (criado por Felipe Pinto.)Fado Menor (caracterizado por ser um fado melancólico, triste e saudoso). Fado Mouraria,Fado Pintadinho,Fado Tango (criado por Joaquim Campos) Fado Tamanquinhas, Fado Vadio (fado não-profissional), Rapsódia de fados (Justaposição ou mescla de melodias tradicionais ou populares.) (fonte principal: http://pt.wikipedia.org)
Cantora boa: Dulce Pontes
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E canta aí, gente!
O fado nasceu um dia
Quando o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava
Na amurada de um veleiro
No peito de um marinheiro
Que estando triste cantava
Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro
Na boca de um marinheiro
No frágil barco veleiro
Cantando a canção magoada
Diz o pungir dos desejos
Do lábio a queimar de beijos
Que beija o ar e mais nada
Mãe adeus, adeus Maria
Guarda bem o teu sentido
Que aqui te faço uma jura
Que eu te leve à sacristia
Ou foi Deus que foi servido
Dai-me no mar sepultura
Ora eis que embora outro dia
Quando o vento nem bulia
E o céu o mar prolongava
A proa de outro veleiro
Velava outro marinheiro
Que estando triste cantava
E canta aí, gente!
O fado nasceu um dia
Quando o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava
Na amurada de um veleiro
No peito de um marinheiro
Que estando triste cantava
Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro
Na boca de um marinheiro
No frágil barco veleiro
Cantando a canção magoada
Diz o pungir dos desejos
Do lábio a queimar de beijos
Que beija o ar e mais nada
Mãe adeus, adeus Maria
Guarda bem o teu sentido
Que aqui te faço uma jura
Que eu te leve à sacristia
Ou foi Deus que foi servido
Dai-me no mar sepultura
Ora eis que embora outro dia
Quando o vento nem bulia
E o céu o mar prolongava
A proa de outro veleiro
Velava outro marinheiro
Que estando triste cantava
Cantora boa- Mariza
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Mas cante junto!
É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra
Sempre que se ouve um gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi
E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi
Mas cante junto!
É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra
Sempre que se ouve um gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi
E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi
Mas e quem trabalhou com fado, o que diz?
Estrela Carvas foi secretária da Amália Rodrigues. Hoje cuida da Casa-Museu Amália Rodrigues, na Rua de São Bento em Lisboa. E a gente foi lá!!!
A gente fez uma entrevista com ela e aqui vão as melhores frases dela:
SOBRE AMÁLIA RODRIGUES:
“A voz, a sensibilidade, a presença... Era uma pessoa, era uma intérprete de tal forma que a voz vinha das entranhas, vinha do além.Amélia alterou o fado, deu uma nova vestimenta. A Amália tinha uma lucidez, aliada a uma forte intuição, que no fundo é uma forma de inteligência, que não lhe permitia ser feliz, pois ninguém que é lúcido no mundo atual consegue ser feliz. Num mundo destes, você já viu um mundo destes? Um mundo, como dizia minha Mãe, ‘cheio de não-prestas’? Diferente da Piaf, nada auto-destrutiva. Amália era muito sonhadora, exigente, mas acho que ela teve tudo que a vida pode dar a alguém. Primeiro casamento durou três anos. O segundo foi de 1961 a 1997 (36 anos). O marido dizia que a mulher depois de 25 anos vira parente! A carreira de Amália foi toda feita em cima do joelho, em cima de amadores. Era tudo assentado em uma coisa chamada “valor”, era tudo natural, espontâneo, franco na carreira dela, se apoiava na verdade. Antes rodeada de amigos, mesmo que não sejam profissionais, do que profissionais que não sejam meus amigos. O público sente, tem a intuição de saber o que é genuíno, um tesouro intenso que era aquela mulher. Era uma força da natureza, era espontânea. Agente vê as outras artistas e ela ergue um dedo e sabe que aquele gesto foi estudado. Piaf quebrando os copos. Amália se fizesse era porque caiu o copo, mesmo. Nunca cantava da mesma maneira. Ela disse uma vez: “Fiz ali uma voltinha que não era feia, mas não consigo fazer igual”. E no dia seguinte era diferente”.
“Não era a maior nem a melhor: era única.”
SOBRE FADO:
“O fado é uma reza”. “O Fado da Severa? Desgraças...” FACTUM é destino, nem sempre ruim ou triste. Fado corrido é mais ligeiro. Felicidade não dá história, não chama a atenção. Os dois vão lá, casam e vão ser felizes para sempre, isso não dá história. O fado faz as pessoas chorarem. Fado chorado.
SOBRE OUTRAS CANTORAS:
“A Mariza é boa. A Ana Moura tem alma, é fadista, tem alma, tem coração a cantar. A Amália indicou a Dulce Pontes para o Japão, mas ela faz muitos floreios. Teresa Salgueiro, do Madredeus, daria uma boa fadista, mas não canta fado. Mas tem voz e tem alma. Rita Guerra não é fadista, mas ela viu outro dia na TV cantando uma música da Amália e viu que ela tinha alma, interpretou muito bem”.
SOBRE... O PAPAGAIO DA CASA!
“O papagaio chama “Amália, Amália!”E põe-se a dançar a raspa. Os papagaios são como as crianças, são chatas. Quando chega a vista e se pede que mostre lá a gracinha que sabem fazer, não fazem. Mas quando queremos que elas fiquem quietas, é que elas fazem”.
A gente fez uma entrevista com ela e aqui vão as melhores frases dela:
SOBRE AMÁLIA RODRIGUES:
“A voz, a sensibilidade, a presença... Era uma pessoa, era uma intérprete de tal forma que a voz vinha das entranhas, vinha do além.Amélia alterou o fado, deu uma nova vestimenta. A Amália tinha uma lucidez, aliada a uma forte intuição, que no fundo é uma forma de inteligência, que não lhe permitia ser feliz, pois ninguém que é lúcido no mundo atual consegue ser feliz. Num mundo destes, você já viu um mundo destes? Um mundo, como dizia minha Mãe, ‘cheio de não-prestas’? Diferente da Piaf, nada auto-destrutiva. Amália era muito sonhadora, exigente, mas acho que ela teve tudo que a vida pode dar a alguém. Primeiro casamento durou três anos. O segundo foi de 1961 a 1997 (36 anos). O marido dizia que a mulher depois de 25 anos vira parente! A carreira de Amália foi toda feita em cima do joelho, em cima de amadores. Era tudo assentado em uma coisa chamada “valor”, era tudo natural, espontâneo, franco na carreira dela, se apoiava na verdade. Antes rodeada de amigos, mesmo que não sejam profissionais, do que profissionais que não sejam meus amigos. O público sente, tem a intuição de saber o que é genuíno, um tesouro intenso que era aquela mulher. Era uma força da natureza, era espontânea. Agente vê as outras artistas e ela ergue um dedo e sabe que aquele gesto foi estudado. Piaf quebrando os copos. Amália se fizesse era porque caiu o copo, mesmo. Nunca cantava da mesma maneira. Ela disse uma vez: “Fiz ali uma voltinha que não era feia, mas não consigo fazer igual”. E no dia seguinte era diferente”.
“Não era a maior nem a melhor: era única.”
SOBRE FADO:
“O fado é uma reza”. “O Fado da Severa? Desgraças...” FACTUM é destino, nem sempre ruim ou triste. Fado corrido é mais ligeiro. Felicidade não dá história, não chama a atenção. Os dois vão lá, casam e vão ser felizes para sempre, isso não dá história. O fado faz as pessoas chorarem. Fado chorado.
SOBRE OUTRAS CANTORAS:
“A Mariza é boa. A Ana Moura tem alma, é fadista, tem alma, tem coração a cantar. A Amália indicou a Dulce Pontes para o Japão, mas ela faz muitos floreios. Teresa Salgueiro, do Madredeus, daria uma boa fadista, mas não canta fado. Mas tem voz e tem alma. Rita Guerra não é fadista, mas ela viu outro dia na TV cantando uma música da Amália e viu que ela tinha alma, interpretou muito bem”.
SOBRE... O PAPAGAIO DA CASA!
“O papagaio chama “Amália, Amália!”E põe-se a dançar a raspa. Os papagaios são como as crianças, são chatas. Quando chega a vista e se pede que mostre lá a gracinha que sabem fazer, não fazem. Mas quando queremos que elas fiquem quietas, é que elas fazem”.
A Casa da Amália Rodrigues
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